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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Forças armadas


As forças armadas de uma nação constituem o conjunto das suas organizações e forças de combate e de defesa. Dependendo do país, as forças armadas podem adoptar designações oficiais alternativas como "forças de 
Componente terrestre das forças armadas.
autodefesa
", "forças militares" ou "exércitos".
Na grande maioria dos países, as forças armadas são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, geralmente sob a autoridade directa do ministro da Defesa ou equivalente e sob autoridade suprema do Chefe de Estado ou de Governo, dependendo do regime político. Destinam-se essencialmente à defesa militar do país, podendo também - se a lei nacional o permitir - colaborar na garantia dos poderes constitucionais e na defesa da lei e da ordem interna.
As forças armadas são instituições nacionais autorizadas pela sua nação a usar a força - geralmente através do emprego de armas - em defesa do seu país (incluindo atacar outros países, em defesa dos interesses nacionais). Isso pode ser feito através do combate real ou da simples ameaça do uso da força. As forças armadas, muitas vezes, funcionam como sociedades dentro de sociedades, por terem suas próprias comunidades, leis, economia, educação, medicina e outros aspectos de uma sociedade civil.
Ao estudo do emprego das forças armadas chama-se ciência militar. Em termos gerais, a ciência militar considera três níveis de atuação ofensiva e defensiva: o estratégico, o tático e o operacional. Em todos os níveis, é estudada a aplicação do uso da força no sentido de ser atingido o objetivo desejado.

Organização

Normalmente, as forças armadas estão divididas em três grandes organizações (designadas "forças", "componentes", "exércitos" ou "ramos das forças armadas") a cada uma das quais corresponde um ambiente principal específico de atuação (o mar, a terra e o ar). Essas três organizações são: a força naval (também chamada "marinha" ou "armada"), a força terrestre (também chamada "exército" ou "exército de terra") e aforça aérea (também chamada "aeronáutica" ou "exército do ar"). Diversos países, no entanto, dispôem de uma variação do modelo padrão de três ramos das forças armadas. Por exemplo, países como a Áustria e a Suíçanão dispõem de força naval em virtude de não disporem de acesso direto ao mar. Por outro lado, as forças armadas de diversos países têm mais de três ramos. Alguns exemplos são a China - com força terrestre, força naval, força aérea e força de mísseis estratégicos -, a África do Sul - com exército, marinha, força aérea e serviço militar de saúde -, aAlemanha - com exército, marinha, força aérea, serviços médicos e serviços de apoio comuns -, os 
Estados Unidos da América - com exército, marinha, força aérea, Marines e guarda costeira -, a França - com exército de terra, marinha, exército do ar e Gendarmerie -, a Itália- com exército, marinha, aeronáutica, Carabinieri e Guarda de Finança - e o Egito - com exército, marinha, força aérea e força de defesa aérea.
As forças armadas muitos países pequenos constituem frequentemente uma única organização, não estando divididas em ramos independentes. Estas pequenas forças armadas são constituídas essencialmente por forças terrestres, às quais podem estar associados pequenos serviços navais e aéreos.
Nas forças armadas de maior dimensão, as diferenças de doutrina e de cultura entre os seus diversos ramos pode ser bastante acentuada, apesar da tendência de integração que vem ocorrendo desde a Segunda Guerra Mundial. No passado, os diversos ramos das forças armadas eram quase totalmente autónomos entre si, existindo poucos ou nenhuns órgãos de coordenação central. Inclusive, era comum, os diversos ramos serem tutelados por diferentes ministros do governo.
A partir da Segunda Guerra Mundial, quase todos os países concentraram a tutela das suas forças armadas num único ministro e criaram órgãos de comando conjunto. Atualmente, na grande maioria dos países, o conjunto das forças armadas encontra-se sob a tutela de um membro do governo, normalmente designado "ministro da Defesa". Sob a direção política do governo - através do ministro da Defesa - existe normalmente um órgão militar central que comanda ou coordena a ação dos diversos ramos das forças armadas.

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